Contar histórias com imagens: FOTOGRAFIA E CORROSÃO:
Fogo, Ácidos e Abrasão

Nesta oficina, iremos explorar a fotografia como um campo de experimentação, onde a destruição se torna uma ferramenta criativa. Utilizando fogo, ácidos e abrasão, as imagens serão submetidas a processos de corrosão que desconstroem a sua forma original. Através dessa abordagem, criaremos novas narrativas visuais, desafiando as fronteiras entre o que é permanente e o que é transitório.

As texturas e marcas resultantes destes processos evocam cicatrizes de luz e tempo, transformando o que antes era fotografia numa expressão visceral de mutação. Estas imagens, ao mesmo tempo efémeras e reveladoras, captam a tensão entre criação e ruína, transportando-nos para um espaço onde a matéria e o tempo dialogam de forma intensa e imprevisível.

Este tipo de abordagem tem sido explorado por artistas como Daro Montag, que utiliza processos de decomposição biológica na fotografia, John Divola, conhecido pelas intervenções físicas nas suas imagens, e Ori Gersht, cujas obras lidam com o choque entre destruição e beleza. Referências como estas ajudarão a inspirar novas perspectivas criativas, conectando-nos a um contexto maior de experimentação artística onde o efémero e o permanente se cruzam de forma única.

Telling Stories with Images: PHOTOGRAPHY AND CORROSION: Fire, Acids, and Abrasion

In this workshop, we will explore photography as a field of experimentation where destruction becomes a creative tool. Using fire, acids, and abrasion, images will undergo processes of corrosion that deconstruct their original form. Through this approach, we will create new visual narratives, challenging the boundaries between permanence and transience.

The textures and marks resulting from these processes evoke scars of light and time, transforming what was once a photograph into a visceral expression of mutation. These images, both ephemeral and revealing, capture the tension between creation and decay, transporting us to a space where matter and time interact in intense and unpredictable ways.

This approach has been explored by artists such as Daro Montag, who employs biological decomposition in photography, John Divola, known for his physical interventions on images, and Ori Gersht, whose works deal with the interplay between destruction and beauty. These references will inspire new creative perspectives, connecting us to a broader artistic context where the ephemeral and the permanent intersect in unique and thought-provoking ways.