Cinema PROSA
Orfeus de
JEAN COCTEAU
JEAN COCTEAU’S ORPHEUUS Screenings
Jean Cocteau (5 de julho de 1889 – 11 de outubro de 1963) foi um artista multimídia, poeta, dramaturgo, ator, escritor, fotógrafo, pintor, escultor, e além de tudo: cineasta. Aqui o nosso objeto de contemplação deste artista serão dois dos seus filmes que constituem a Trilogia Órfica. São eles: Orfeu (Orphée, 1950) e O testamento de Orfeu (Le testament d'Orphée, 1960). Fica de fora a sua primeira abordagem: O sangue de um poeta (Le sang d'un poète, 1930). Neles, Cocteau elabora uma discussão sobre o que é um poeta (Orfeu), este poeta que não se limita a literatura, mas que se faz em todas as formas de arte.
Jean Cocteau foi um artista vanguardista francês, nascido no final do século XIX, cuja obra se estabelece nas primeiras décadas do século XX. Foi um poeta incansável, que procurava a poesia em todas as formas de arte que se propunha a aprender e desenvolver. Começou por escrever poesia na adolescência, passou pelo teatro, pelo cinema, pelas artes plásticas e por outras tantas coisas que apareceram em seu caminho. Foi um artista incansável e sempre disposto a aprender uma nova técnica. Teve amigos de grande renome, como, por exemplo, Coco Chanel, Pablo Picasso, François Truffaut e Charles Chaplin, entre tantos outros, que algumas vezes foram seus patrocinadores em suas grandes obras artísticas, tais como o cinema.
Nestes filmes, Cocteau desenvolve, de um modo geral, o que ele pensava e acreditava ser um Poeta, por isso o arquétipo de Orfeu, representante máximo do artista na mitologia clássica. O poeta, que consegue atravessar o portal entre a vida e a morte, viaja no tempo e procura sua inspiração em um mundo onde as pessoas normais não conseguem ir. Ele morre e renasce, sendo a fenixologia, para Cocteau, a arte da fênix, o poder de morrer e renascer, fazendo-o tornar-se, assim, imortal.
”ORPHÉE” 1950 | 1h52’ | M/12 (Orfeu - PT)
De Jean Cocteau
Sexta Dia 21/04 às 19h30
Um poeta apaixonado pela Morte segue sua infeliz esposa para o submundo.
Excertos da tese de mestrado de Isabella Brandão Mendes Martins: TRILOGIA ÓRFICA: um estudo sobre o cinema poético de Jean Cocteau
”LE TESTAMANT D’ORPHÉE OU NE ME DEMANDEZ PAS POURQUOI” 1960 | 1h17’ | M/12 (O Testamento de Orfeu - PT)
De Jean Cocteau
Sábado Dia 22/04 às 19h30
O Poeta faz um retrospecto de sua vida e obra, relembrando suas inspirações e obsessões.
Todos os filmes do Cinema PROSA serão exibidos em pixel iluminado (ecrã QLED 65’’) em sala condicionada ao máximo de 24 espectadores.
Preçário
Membros: Entrada livre.
Não-membros: 3€
Trailers aqui: